O iPhone colocou na ordem do dia os telefones celulares com telas sensíveis ao toque. O novo HTC Touch está nesta categoria. Mas será que ele agüenta a comparação com o iPhone?
Uma vantagem ele tem: ao contrário da Apple, a HTC gosta de vender celulares no Brasil – o HTC Touch será comercializado aqui com todas as bênçãos oficiais, garantia, subsídio por operadoras etc. Com ele, não é preciso viver perigosamente com o aparelho desbloqueado.
O HTC é levíssimo – pesa apenas 113 gramas – roda com Windows Mobile 6, com Excel, Word e PowerPoint editáveis, tem um revestimento emborrachado agradabilíssimo ao toque, e ainda incorpora uma câmera de 2 MP. Os teclados virtuais são à escolha do freguês: há uma opção qwerty, outra com duas letras por tecla e ainda uma terceira com três letras por tecla. Tudo é feito sob medida para facilitar a transição de quem usa celular e vai passar para smartphone.
Para usuários veteranos de smartphones, acostumados a maquininhas mais encorpadas, as vantagens do HTC já são bem menores. Os teclados, apesar de variados, ficam pequenos demais em qualquer versão, comparados com iPhone, Blackberry, IPaq, Treo etc. Os aplicativos ficam acanhados ali dentro.
Eu usei o HTC Touch com chip da Claro, e tudo funcionou bem. Mas foi um parto colocar o chip. Foi preciso usar um clipe para enfiar perfeitamente o cartão da Claro lá dentro, porque seu lugar está longe de ser de fácil acesso. Para piorar, o material que protege o fechamento do aparelho é flexível demais, e deforma com facilidade. Enfim, o HTC Touch não tem aquele desenho perfeito do iPhone e nem seu material classe AAA. Padrão de qualidade Apple ... só na Apple.
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